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          Tratamento de efluentes: saiba qual é a diferença entre DBO e DQO

          Publicado em 13 de outubro de 2020 | Atualizado em 9 de junho de 2022 SUPERBAC2022-06-09T19:25:20-03:00
          SUPERBAC AMBIENTAL 0 Comments

          Conforme pesquisa do U. S. Censo Bureau, atualmente o crescimento populacional gira em torno de 1,3% ao ano. Diante de uma taxa de crescimento elevada, até quando os recursos naturais conseguirão sustentar a população mundial?

          Outra questão pertinente é sobre a poluição, um dos resultados da exploração dos recursos naturais pela população. Ela consiste na modificação química, física ou biológica da atmosfera, da litosfera ou da hidrosfera e que pode causar danos à saúde ou à sobrevivência das pessoas e de outros seres vivos, além de provocar a deterioração de materiais.

          Os poluentes são resíduos gerados por ações humanas e provocam mudanças indesejáveis e negativas sobre o meio ambiente. Por isso, o tratamento de efluentes é um recurso usado por indústrias, empresas e pelo agronegócio para evitar a contaminação das águas (hidrosfera), do solo (litosfera) ou do ar (atmosfera). Neste artigo, vamos abordar essa temática, explorando os conceitos de DBO e DQO. Que tal conferir?

          Os resíduos e efluentes

          O tratamento de efluentes e resíduos é um processo da máxima importância para a preservação do meio ambiente e para evitar penalidades e prejuízos à empresa geradora. O tratamento varia conforme os atributos físicos, químicos e biológicos do material, que é a caracterização dele.

          Assim, as propriedades dos materiais dependem do ramo de atividade desenvolvido pela empresa, a operação, a matéria-prima. Para análise dos parâmetros, o efluente é coletado e remetido para um laboratório especializado que o caracteriza e emite um laudo técnico.

          A legislação

          Existe uma legislação de tratamento de efluentes. O órgão que regulamenta o manejo de efluentes é o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

          Por meio da Resolução nº 357/2005, o CONAMA definiu parâmetros referenciais para tratar os efluentes. Desse modo, qualquer líquido só pode ser lançado no meio ambiente, de forma direta ou indireta, dentro dessas normas.

          Também é interessante consultar a Lei nº 9.433/1997, conhecida como Lei das Águas. Ela fala sobre as variáveis de qualidade da água que recebem os efluentes já tratados. Já o CONAMA nº 430/2011 define parâmetros para o lançamento direto da água no corpo que recebe os efluentes.

          Não podemos deixar de falar também na Lei nº 12.305/2010, que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ela ajuda no gerenciamento de resíduos e na conscientização sobre os impactos nocivos que eles provocam no meio ambiente.

          A caracterização e os parâmetros

          O laboratório caracteriza o material conforme suas propriedades e analisa parâmetros como: temperatura, pH, óleos e graxas, materiais sedimentáveis e outras substâncias solúveis.

          A temperatura determina a condição térmica de um corpo, ou seja, define o nível de movimentação das partículas dos efluentes. Temperaturas altas são decorrentes de muita agitação das partículas.

          A temperatura pode interferir no total de oxigênio dissolvido na água. Quanto mais alta a temperatura, menor o total de oxigênio dissolvido, o que influi no metabolismo de microrganismos existentes na água.

          O pH mensura o total de íons positivos de hidrogênio (H+) na solução. Na escala comum, os valores de pH variam entre 0 e 14, sendo que 7 é considerado o valor ideal (nem ácido, nem básico).

          Está associado ao nível de pH o conceito de autodepuração, ou seja, a neutralização de cargas poluentes que resultam de diferentes processos biológicos, físicos e químicos. Uma alteração relevante no nível de pH pode interferir no metabolismo dos microrganismos que cuidam da autodepuração da água, gerando problemas.

          Além desses, outros parâmetros envolvem elementos e compostos químicos como:

          • nitrogênio e fósforo (aplicados para enriquecer o solo na agricultura);
          • cianetos (usados em indústrias químicas, mineradoras, processamento de metais);
          • metais pesados (antimônio, cádmio, cromo, arsênio, cobre, mercúrio, chumbo e outros);
          • óleos e graxas (usados em indústrias de petróleo e de óleos comestíveis, laticínios, matadouros, oficinas mecânicas, lava-jatos);
          • fenóis (usados para produzir borracha, desinfetantes, tintas, resinas, colas, catalisadores);
          • tensoativos (detergentes, sabões e outros produtos que diminuem a tensão superficial da água).

          DBO e DQO

          DBO e DQO também são parâmetros analisados pelos laboratórios. Com sua ajuda, mede-se qual o potencial de poluição de fontes em um efluente.

          DBO

          DBO significa Demanda Bioquímica de Oxigênio e está associada à quantidade de oxigênio que os processos biológicos precisam para degradar a matéria orgânica. A DBO elevada significa que existe muita matéria orgânica no efluente. A DBO baixa pode significar que não há poluição, nem microrganismos decompositores ou, ainda, que os decompositores não têm capacidade para decompor a matéria.

          O teste padrão, o DBO5,20, equivale ao oxigênio consumido na degradação do material orgânico, pelo período de 5 dias e a uma temperatura de 20º C.

          DQO

          DQO é a Demanda Química de Oxigênio e se refere à quantidade de oxigênio que os processos químicos precisam para degradar os materiais orgânicos. A DQO alta significa que o material orgânico consome muito oxigênio no processo de degradação. A DQO baixa significa o inverso.

          A análise de DQO leva menos tempo que a de DBO. Os resultados costumam sair em 2 horas. Com finalidades operacionais, a DQO é mais aplicada.

          Deve-se ressaltar que a DQO sempre é mais alta que a DBO, pois a última se refere apenas a materiais biodegradáveis enquanto a primeira se aplica a qualquer matéria passível de oxidação.

          O tratamento de efluentes

          Os tratamentos podem ser físico-químicos ou biológicos. O que usa processos físico-químicos é destinado a tratar:

          • poluentes inorgânicos;
          • óleos e graxas;
          • metais pesados;
          • matérias orgânicas não-biodegradáveis (tanino, lignina, celulose);
          • sólidos sedimentáveis;
          • sólidos em suspensão por coagulação-floculação;
          • sólidos dissolvidos por precipitação química e formados a partir de oxidação química.

          Já o tratamento biológico é recomendado em sólidos voláteis, sejam em suspensão, sejam dissolvidos. É o que acontece, por exemplo, com o tratamento biológico de efluentes industriais, que reduz o percentual de carga orgânica no material.

          Vamos analisar alguns exemplos para comparar a aplicação prática de DBO e DQO. Em um sistema de lodos ativados com prolongada aeração, a DBO oferece uma eficiência de remoção muito alta: entre 90% e 95%.

          Usando coagulação-floculação, no tratamento de esgotos, a DBO oferece remoção com eficiência entre 50% e 75%. A maioria dos sólidos em suspensão é retirada e resta boa parte dos sólidos dissolvidos.

          O melhor tipo de tratamento resulta da avaliação de DBO e DQO. Nos casos em que a DQO for igual ou inferior ao dobro da DBO, provavelmente uma boa parte do material orgânico é biodegradável e ele pode ser tratado pelos métodos biológicos tradicionais.

          Caso a DQO ultrapasse o dobro da DBO, provavelmente a maior parcela do material não é biodegradável e recomendam-se os métodos físico-químicos (precipitação química e coagulação-floculação).

          Portanto, DBO e DQO são parâmetros indispensáveis na hora de decidir qual será o tratamento dado aos resíduos e efluentes. Garantem-se assim a preservação ao meio ambiente e a segurança da população, já que os materiais terão o destino mais apropriado.

          Você já sabe: o tratamento de efluentes é responsabilidade do gerador de resíduos. Para que não corra riscos de poluição ambiental e ameaça à saúde das pessoas, o ideal é terceirizar o tratamento de efluentes, delegando essa tarefa a uma empresa especializada. Já pensou nessa proposta para sua organização?

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            Maior disponibilização dos nutrientes para as plantas.

            Os nossos fertilizantes biotecnológicos, que contém o SMARTGRAN, base orgânica rica em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC), conferem a menor lixiviação do potássio e a maior proteção do fósforo, diminuindo sua fixação no solo. Adicionalmente, potencializam a atividade microbiana no solo, resultando em maior produção de ácidos orgânicos e das enzimas Arilsulfatase, Betaglicosidase e Fosfatase ácida envolvidas no ciclo do Enxofre, Carbono e Fósforo, promovendo maior disponibilização de nutrientes para as plantas.

            Liberação de ácidos húmicos e fúlvicos.

            Nossos fertilizantes biotecnológicos são compostos de um condicionador biológico de solo que, durante sua decomposição, libera ácidos húmicos e fúlvicos, capazes de contribuir positivamente para a fisiologia da planta e para as propriedades químicas e físicas do solo, como por exemplo: alta produção de energia nas células das raízes; aumento dos níveis de clorofila; redução das perdas de N para a atmosfera; maior disponibilidade de nutrientes às plantas, devido à sua alta CTC; maior aporte de nutrientes pelas plantas em decorrência da ativação das ATPases, com maior troca de íons; maior crescimento do sistema radicular e formação de raízes secundárias pela produção da auxina.

            Sustentabilidade.

            Nossos fertilizantes biotecnológicos (SUPERGAN E SUPERGAN+) são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, proporcionando vários benefícios às culturas onde são aplicados, como: regenerar a atividade biológica do solo, aumentar a produtividade em uma mesma área plantada, promover a economia circular, entre outros.

            Nutrição com macro e micronutrientes.

            Nossos fertilizantes biotecnológicos fornecem macro e micronutrientes, aliados a um condicionador biológico de solo rico em bactérias (tecnologia SMARTBAC), que são elementos essenciais para o desenvolvimento e nutrição das plantas.

            Maior enraizamento e produtividade.

            Nossos fertilizantes biotecnológicos contribuem para melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo, promovendo um melhor desenvolvimento vegetal, do sistema radicular e parte aérea da planta, resultando em incrementos consistentes de produtividade.

            Maior eficiência de fósforo e potássio.

            O condicionador biológico de solo (SMARTGRAN) rico em bactérias, que é a base orgânica dos nossos fertilizantes biotecnológicos, interage com o potássio diminuindo sua lixiviação e com o fósforo, diminuindo sua fixação no solo, resultando em mais disponibilidade desses nutrientes para as plantas. Além disso, ele contribui para que as bactérias produzam compostos quelantes, protetores destes minerais.

            Melhoria das características do solo.

            Nossos fertilizantes são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, promovendo a melhoria do solo em três níveis: FÍSICO (estrutura/porosidade), QUÍMICO (macro e micronutrientes/fertilidade) e BIOLÓGICO (estimula e melhora a parte viva do solo – microrganismos e microfauna) e formando um ambiente favorável para o equilíbrio da biota.