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          O que é solarização do solo e como funciona?

          Publicado em 22 de abril de 2020 | Atualizado em 22 de outubro de 2022 SUPERBAC2022-10-22T08:57:06-03:00
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          A busca por mais produtividade e eficiência faz parte da rotina de qualquer agricultor. Afinal, uma produção melhor leva a maiores ganhos e à conquista do sucesso no campo. Para obter esses resultados, é possível usar diversas técnicas. Uma das mais oportunas é a solarização do solo. Embora seja um tanto recente, já demonstrou ter impactos muito positivos. Especialmente em um país tropical como o Brasil, que é banhado por uma intensa radiação solar, essa é uma abordagem adequada. Contudo, afinal, o que a solarização tem a ver com isso? Para não ter mais dúvidas, venha entender o que significa o conceito e descubra o que é necessário para ela funcionar corretamente!

          Descubra o que é um solo esterilizado

          Antes de conhecer mais sobre a solarização, precisamos entender o que é um solo esterilizado. Para isso, vamos partir da ideia oposta: um solo com abundância em patógenos. Isso significa problema na certa. A explicação gira em torno dos resultados dessa infestação. Os micro-organismos nocivos prejudicam diretamente o sucesso do plantio, seja por destruir as semanas, seja por dificultar o crescimento, seja por apodrecer as raízes. Sendo assim, para onde direcionar o olhar: prevenção ou tratamento do solo? Na verdade, o segredo para o sucesso é evitar a entrada e a permanência dos patógenos. Logo, o combate é tão necessário quanto evitar a reinfestação. Por fim, concluímos que um solo esterilizado se encontra livre de microrganismos prejudicando o cultivo. Uma das maneiras de atingir esse patamar é por meio da solarização.

          Entenda o que é a solarização do solo

          A famosa técnica de solarização do solo, surgiu entre os anos de 1973 e 1976. Com a necessidade de uma crescente produção agrícola, novos métodos começaram a ser testados, até que esse, enfim, se tornou consolidado. De modo bem simples, a solarização do solo consiste em usar a energia solar para tornar as plantações mais protegidas. Isso é possível porque o procedimento ajuda a combater agentes patogênicos e que poderiam causar perdas. Diante dessa grande vantagem, é considerado um método de desinfestação da área de plantio. Vale ressaltar que é uma opção sustentável e orgânica, pois não precisa de produtos químicos para acontecer — embora também seja possível usar alguns componentes extras. Entretanto, de forma geral, os resultados envolvem uma prática não poluente e muito mais segura.

          Saiba como a solarização do solo funciona

          De certo modo, todo o processo atua como uma esterilização do solo. Lembre-se de que isso é feito de forma natural, o que não oferece riscos e, ainda, ajuda os agricultores a conseguirem resultados melhores. Para tanto, precisa ser executada da maneira correta. Pensando nisso, é preciso conhecer as etapas envolvidas no processo, além de compreender o impacto de cada atividade. Acompanhe abaixo!

          Preparação da área

          No começo, prepare o solo exatamente como se o plantio fosse ocorrer. É necessário retirar ervas daninhas, corrigir o espaço e incluir aditivos. É possível usar, por exemplo, fertilizantes de alta performance baseados em biotecnologia. Complementando, os torrões devem ser retirados para evitar a criação de bolsas de ar, bem como os elementos pontiagudos, que podem furar a proteção. Além disso, umedeça a terra — seja por chuva, seja por irrigação. Essa umidificação vai ajudar a “ativar” os patógenos, o que os deixa mais suscetíveis ao processo subsequente.

          Aplicação de plástico transparente

          Após fazer o passo inicial, é preciso aplicar uma cobertura plástica sobre a área. O material deve ser transparente para permitir a passagem de calor e o aumento da temperatura. Além disso, deve ser moderadamente fino, mas sem ser frágil demais. Essa aplicação serve para deixar a terra mais quente na superfície, o que ajuda a matar muitos dos microrganismos de infestação e pragas. Para garantir uma boa performance, use terra nas laterais e o deixe firme no lugar.

          Seleção de área ampla

          Escolher apenas um canteiro ou uma pequena parte vai fazer com que a técnica não seja eficiente. Em substituição, é fundamental fazer a solarização do solo em um local amplo. Se possível, em toda a área de plantação. Isso aumenta a faixa de segurança, ao mesmo tempo em que eleva os resultados, por causa da grande abrangência. Também, é um jeito de evitar que, na verdade, os componentes nocivos se espalhem.

          Escolha do período adequado

          Para funcionar, a solarização tem que ser feita em um momento de máxima radiação solar. Sem isso, é impossível aumentar a temperatura nos níveis desejados. Por isso, ela deve ser realizada no alto verão. Com a escolha do momento correto, há maior eficiência na conquista de resultados e menores riscos de infestação.

          Manutenção pelo período adequado

          A cobertura plástica deve ser mantida por um período que vai de 30 a 60 dias. O tempo varia para cada ambiente e também com as condições climáticas. Já nos verões chuvosos ou nublados, o melhor é esperar 60 dias. Eventualmente, confira os resultados. Se surgirem ervas daninhas, a temperatura não é suficiente ou rasgos no plástico têm levado à perda de calor. Se o solo perder mais de metade da umidade, uma nova rega é necessária.

          Plantio após a retirada

          Imediatamente após retirar o plástico, realize a plantação da cultura desejada. É nesse momento que o solo está em ótimas características e capaz de favorecer a proteção da cultura. Entretanto, ao fazer o processo, não remexa a terra. Isso pode trazer à superfície patógenos que não foram mortos, por estarem em camadas profundas.

          Veja como fazer o controle de plantas daninhas

          Você já sabe que microrganismos nocivos prejudicam o plantio. Além deles, as plantas daninhas também têm o seu papel em acometer o solo. A boa notícia é que a solarização combate ambos os fatores. Então, vimos que é usado um filme plástico transparente para viabilizar a técnica. É ele que vai permitir o aquecimento do solo e, consequentemente, a eliminação dos patógenos. Como a superfície do solo vai atingir as temperaturas mais altas, é justamente ali que a redução de agentes será maior. Isso significa que as regiões mais profundas se mantêm infestadas? Não é bem assim! Embora apresentem menores temperaturas — subletais para a eliminação — outros processos vão ser observados. Um deles é o aumento de saprófitas, que vão participar de processos microbianos. Esses processos representam a eliminação de agentes nocivos por competição. Em outras palavras, os saprófitas agem como antagonistas aos demais microrganismos e, além de promover a eliminação, previnem a reinfestação.

          Conheça quais as diferenças entre uma área solarizada e uma não solarizada

          A realização da solarização do solo está ligada aos seus resultados positivos para as plantações. Uma área solarizada tem características bem diferentes e que devem ser conhecidas. Então, veja quais são os principais impactos dessa técnica e o que ela consegue oferecer.

          Aumento da decomposição da matéria orgânica

          Por causa da temperatura elevada e das demais condições, a etapa acelera a decomposição da matéria orgânica. Além de matar diversos agentes, é algo que ajuda a regularizar o pH da área. Com isso, é possível evitar solos ácidos ou básicos demais, o que é prejudicial para o cultivo.

          Melhoria das condições químicas

          Também, dá para enxergar uma otimização nas condições químicas. Dependendo do solo e das adições complementares, há um aumento no nível de sais minerais e até de elementos metálicos positivos. Ainda, ocorre uma elevação na condutividade e na disponibilização de micro e macronutrientes.

          Mudanças biológicas

          Um dos resultados mais desejados da solarização tem a ver com as alterações biológicas. Com o aumento de temperatura, diversos fungos e bactérias são eliminados, assim como sementes de ervas daninhas. Por outro lado, microrganismos se mantêm e até ajudam na recuperação.

          Ampliação da produtividade geral

          Todos esses aspectos levam a uma modificação no nível de produtividade do plantio. Com menos infestações, há maior proteção e poucas perdas. As características do solo também ajudam a aumentar a produção e a qualidade dos produtos. Em muitos casos, os impactos duram por mais de um ciclo.

          Saiba quanto tempo dura a solarização

          Como visto, a técnica de solarização vai muito além de eliminar os microrganismos. Os processos biológicos associados a ela garantem um menor risco de reinfestação. Por esse motivo, pode durar vários ciclos sem a necessidade de repetir a prática. Então, podemos concluir que o efeito prolongado é justificado pela redução dos inóculos e pelo equilíbrio biológico. A partir do momento que existem antagonistas aos agentes nocivos, observa-se uma supressão contra esses patógenos. De fato, embora seja uma técnica muito eficaz, é importante reconhecer que a combinação com outras medidas pode potencializar os resultados. Assim, vale a pena que o produtor avalie o custo-benefício dessa associação. Por último, vai uma dica: se você tiver dificuldades de manter o controle da temperatura do solo ou não conseguir avaliar a presença de patógenos, observe as plantas daninhas. A presença delas sugere a necessidade de uma nova solarização. Dentre os diversos benefícios, a solarização do solo transforma as condições de plantio e leva a uma produtividade maior. Tudo isso é feito de maneira natural, sem o uso de substâncias químicas que podem confrontar com o meio ambiente e a sustentabilidade. Desde que seja executada corretamente, a solarização garante um plantio mais saudável e livre de agentes prejudiciais. Viu só como é uma solução efetiva para seus plantios? Agora, venha conhecer outros recursos da Superbac para melhorar o seu negócio!
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              Maior disponibilização dos nutrientes para as plantas.

              Os nossos fertilizantes biotecnológicos, que contém o SMARTGRAN, base orgânica rica em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC), conferem a menor lixiviação do potássio e a maior proteção do fósforo, diminuindo sua fixação no solo. Adicionalmente, potencializam a atividade microbiana no solo, resultando em maior produção de ácidos orgânicos e das enzimas Arilsulfatase, Betaglicosidase e Fosfatase ácida envolvidas no ciclo do Enxofre, Carbono e Fósforo, promovendo maior disponibilização de nutrientes para as plantas.

              Liberação de ácidos húmicos e fúlvicos.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos são compostos de um condicionador biológico de solo que, durante sua decomposição, libera ácidos húmicos e fúlvicos, capazes de contribuir positivamente para a fisiologia da planta e para as propriedades químicas e físicas do solo, como por exemplo: alta produção de energia nas células das raízes; aumento dos níveis de clorofila; redução das perdas de N para a atmosfera; maior disponibilidade de nutrientes às plantas, devido à sua alta CTC; maior aporte de nutrientes pelas plantas em decorrência da ativação das ATPases, com maior troca de íons; maior crescimento do sistema radicular e formação de raízes secundárias pela produção da auxina.

              Sustentabilidade.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos (SUPERGAN E SUPERGAN+) são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, proporcionando vários benefícios às culturas onde são aplicados, como: regenerar a atividade biológica do solo, aumentar a produtividade em uma mesma área plantada, promover a economia circular, entre outros.

              Nutrição com macro e micronutrientes.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos fornecem macro e micronutrientes, aliados a um condicionador biológico de solo rico em bactérias (tecnologia SMARTBAC), que são elementos essenciais para o desenvolvimento e nutrição das plantas.

              Maior enraizamento e produtividade.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos contribuem para melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo, promovendo um melhor desenvolvimento vegetal, do sistema radicular e parte aérea da planta, resultando em incrementos consistentes de produtividade.

              Maior eficiência de fósforo e potássio.

              O condicionador biológico de solo (SMARTGRAN) rico em bactérias, que é a base orgânica dos nossos fertilizantes biotecnológicos, interage com o potássio diminuindo sua lixiviação e com o fósforo, diminuindo sua fixação no solo, resultando em mais disponibilidade desses nutrientes para as plantas. Além disso, ele contribui para que as bactérias produzam compostos quelantes, protetores destes minerais.

              Melhoria das características do solo.

              Nossos fertilizantes são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, promovendo a melhoria do solo em três níveis: FÍSICO (estrutura/porosidade), QUÍMICO (macro e micronutrientes/fertilidade) e BIOLÓGICO (estimula e melhora a parte viva do solo – microrganismos e microfauna) e formando um ambiente favorável para o equilíbrio da biota.