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          DBO e DQO: entenda como é possível fazer a redução de carga orgânica

          Publicado em 3 de agosto de 2021 | Atualizado em 9 de junho de 2022 SUPERBAC2022-06-09T19:25:08-03:00
          SUPERBAC AMBIENTAL Comentários desativados em DBO e DQO: entenda como é possível fazer a redução de carga orgânica

          Por causa da evolução industrial, a poluição das águas continua apesar das práticas sustentáveis adotadas por muitos setores da economia. O petróleo e derivados estão entre os principais poluentes das fontes hídricas.

          O elevado consumo dos derivados do petróleo contribui para a geração de efluentes que contêm contaminantes como óleos lubrificantes. Esses efluentes se destacam por sua carga orgânica muito alta e um baixo índice de biodegradabilidade por causa da existência de muitas substâncias orgânicas.

          Nem sempre o tratamento físico-químico convencional é suficiente para diminuir a carga orgânica aos níveis satisfatórios. Assim, são aplicadas técnicas alternativas para obter a redução da carga orgânica. Neste post, vamos falar sobre DBO e DQO, e como esses conceitos são valiosos para os processos que visam à redução da poluição!

          Quais são os parâmetros para tratamento de efluentes?

          DBO e DQO são parâmetros que não podem faltar quando falamos em tratar efluentes e resíduos. Mas existem outros parâmetros, como:

          • temperatura;
          • pH;
          • óleos e graxas;
          • materiais sedimentáveis;
          • metais pesados;
          • materiais flutuantes;
          • nitrogênio e fósforo;
          • fenóis;
          • cianetos;
          • tensoativos.

          O que é DBO e DQO?

          Para começar, vamos compreender o que significam DBO e DQO:

          DBO

          DBO significa Demanda Bioquímica de Oxigênio e é um parâmetro físico-químico. Mas esse parâmetro não é uma partícula definível, pois não é possível contar moléculas de DBO. Na prática, a DBO consiste em uma medida empírica do oxigênio necessário para que as bactérias decomponham o material.

          A finalidade da DBO é medir os resultados da amostra sobre o oxigênio que está disponível para os organismos vivos em águas poluídas por efluentes industriais.

          Por meio da Demanda Bioquímica de Oxigênio, é possível avaliar o total de matéria orgânica que está sendo retirada durante o processo em uma estação de tratamento de efluentes. Uma DBO alta confirma a existência de grande quantidade de matéria orgânica nos efluentes. DBO baixa representa baixo nível de contaminação, ou mesmo a ausência de poluentes e de microrganismos decompositores.

          O teste padrão é o DBO 05;20, que corresponde ao oxigênio que é consumido quando o material orgânico é degradado durante um prazo de 5 dias e sob uma temperatura de 20º C.

          DQO

          DQO significa Demanda Química de Oxigênio. Trata-se de uma medição valiosa para o tratamento de água e efluentes. Ela mede, indiretamente, o total de matéria orgânica existente na amostra. O teste da Demanda Química de Oxigênio tem capacidade para medir virtualmente os compostos orgânicos que um reagente de digestão pode digerir. A DQO elevada significa que a amostra consome uma alta quantidade de oxigênio durante a degradação.

          DBO e DQO se relacionam entre si em amostras virtuais, mas os valores de DBO sempre são menores que os valores de DQO.

          O que diz a legislação?

          Há uma legislação que regulamenta o tratamento de efluentes. Trata-se da Resolução Conama nº 357/2005, que determina parâmetros de referência para o tratamento de efluentes. Dessa maneira, qualquer líquido só será jogado no meio ambiente, direta ou indiretamente, seguindo essas normas. Conama é o Conselho Nacional do Meio Ambiente.

          Vale a pena ainda conhecer a Lei nº 9.433/1997, popularmente chamada de “Lei das Águas”. Ela trata das variáveis na qualidade da água que recebe os efluentes que já foram tratados.

          A Resolução Conama nº 430/2011 determina as condições e os padrões de lançamento de efluentes, complementando a já citada Resolução nº 357/2005.

          Outra lei importante é a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ela ajuda a gerenciar os resíduos e contribui na conscientização a respeito dos impactos danosos que eles causam sobre o meio ambiente.

          Como é feito o tratamento de efluentes?

          Os tratamentos de efluentes podem ser:

          • biológicos;
          • físico-químicos.

          O tratamento físico-químico se destina a:

          • óleos e graxas;
          • poluentes inorgânicos;
          • matérias orgânicas não-biodegradáveis (lignina, celulose, tanino);
          • metais pesados;
          • sólidos em suspensão por coagulação-floculação;
          • sólidos sedimentáveis;
          • sólidos compostos a partir de oxidação química e dissolvidos por precipitação química.

          O tratamento biológico é destinado aos sólidos voláteis, em suspensão ou dissolvidos. É o caso, por exemplo, dos efluentes industriais — o tratamento biológico ajuda a reduzir o volume de carga orgânica nos resíduos.

          Como compreender a aplicação de DBO e DQO?

          Para compreender a aplicação de DBO e DQO na prática, nada melhor que exemplificarmos. Vamos considerar um sistema de lodos ativados exposto à prolongada aeração. A DBO proporciona uma elevada eficiência em relação à retirada da carga orgânica: 90% a 95%.

          Se for aplicada floculação-coagulação em tratamento de esgotos, a eficiência da DBO na remoção é de 50% a 75%. A maior parte dos sólidos é removida enquanto permanecem alguns sólidos dissolvidos.

          O tratamento ideal decorre da melhor análise de DBO e DQO. Em situações em que a DQO é igual ou menor que o dobro da DBO, isso significa que, provavelmente, o material é biodegradável em sua maior parte e, por esse motivo, pode receber os tratamentos biológicos habituais.

          Se a DQO for maior que o dobro da DBO, a maior parte do material tratado provavelmente não é biodegradável. Então, recomenda-se usar os tratamentos físico-químicos (coagulação-floculação e precipitação química).

          DBO e DQO são parâmetros fundamentais para a decisão de qual será o método usado para tratar os efluentes. Assim, podemos assegurar a preservação do meio ambiente e garantir a segurança da sociedade, pois os resíduos receberão o tratamento e o destino mais apropriados.

          Conforme a lei, o tratamento de resíduos é responsabilidade da empresa geradora. Para evitar riscos desnecessários que coloquem em perigo o meio ambiente e a saúde da população, o mais seguro é terceirizar o serviço de tratamento. Desse modo, a correta avaliação de DBO e DQO garantirá que os resíduos receberão o tratamento mais adequado.

          A SUPERBAC presta serviços de saneamento (tratamento de efluentes industriais e sanitários). Nós trabalhamos na etapa biológica da estação de tratamento de efluentes para aumentar a capacidade de degradação de contaminantes e otimizar a eficiência do sistema.

          O que achou do conteúdo? Está precisando de ajuda nesse sentido? Aproveite para entrar em contato conosco e obter mais informações. A SUPERBAC terá o maior prazer em atender você e tirar todas as suas dúvidas!

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            Estímulo ao Crescimento

            Os microrganismos presentes no SUPERSHIELD® estimulam a germinação das sementes e fortalecem as raízes, tornando as plantas mais saudáveis e resistentes a estresses ambientais.

            Metabólitos com Ação Direta

            Produz compostos como lipopeptídeos e surfactantes que destroem a estrutura celular dos nematoides, garantindo proteção duradoura.

            Melhor Absorção de Nutrientes

            Facilita a captação de ferro e a solubilização do fósforo, garantindo maior eficiência no desenvolvimento das plantas.

            Poder Enzimático Contra Nematoides

            Contém enzimas como proteases, colagenases, lipases e quitinases, que atacam e decompõem as estruturas vitais dos nematoides e seus ovos.

            Proteção Avançada com Biofilme

            Cria uma barreira protetora ao redor das raízes, bloqueando a entrada de nematoides e a liberação de substâncias que os atraem.

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              MICROBIOMA DE BACTÉRIAS
              • Perfil e abundância de bactérias do solo;
              • Índice de Diversidade;
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                • Bactérias biofertilizantes;
                • Bactérias fitoestimulantes;
                • Bactérias protetoras das plantas; e
                • Bactérias patogênicas (se presentes).
              • Rede de interação funcional de bactérias do solo;
              • Comparação de dados de produção;
              • Dados disponibilizados no DATABAC, nosso software interativo de análise de microbiomas que facilita a comparação entre amostras e interpretação dos resultados.
              MICROBIOMA DE FUNGOS
              • Perfil e abundância de fungos do solo;
              • Índice de Diversidade;
              • Distribuição da abundância de fungos em seus respectivos grupos funcionais, incluindo:
                • Fungos biofertilizantes;
                • Fungos fitoestimulantes;
                • Fungos protetores das plantas; e
                • Fungos patogênicos.
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              • Dados disponibilizados no DATABAC, nosso software interativo de análise de microbiomas que facilita a comparação entre amostras e interpretação dos resultados.
              BIOAS COMPLETA
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              • IQS Fertbio (IQS Biológico e IQS Químico)
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              • Química completa: Ca, Mg, Al, K, P (Melich), pH H2O, pH CaCl, pH SMP, H+Al, Cu, Zn, Fe, Mn, CTC pH7, CTC efetivo
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              Maior disponibilização dos nutrientes para as plantas.

              Os nossos fertilizantes biotecnológicos, que contém o SMARTGRAN, base orgânica rica em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC), conferem a menor lixiviação do potássio e a maior proteção do fósforo, diminuindo sua fixação no solo. Adicionalmente, potencializam a atividade microbiana no solo, resultando em maior produção de ácidos orgânicos e das enzimas Arilsulfatase, Betaglicosidase e Fosfatase ácida envolvidas no ciclo do Enxofre, Carbono e Fósforo, promovendo maior disponibilização de nutrientes para as plantas.

              Liberação de ácidos húmicos e fúlvicos.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos são compostos de um condicionador biológico de solo que, durante sua decomposição, libera ácidos húmicos e fúlvicos, capazes de contribuir positivamente para a fisiologia da planta e para as propriedades químicas e físicas do solo, como por exemplo: alta produção de energia nas células das raízes; aumento dos níveis de clorofila; redução das perdas de N para a atmosfera; maior disponibilidade de nutrientes às plantas, devido à sua alta CTC; maior aporte de nutrientes pelas plantas em decorrência da ativação das ATPases, com maior troca de íons; maior crescimento do sistema radicular e formação de raízes secundárias pela produção da auxina.

              Sustentabilidade.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos (SUPERGAN E SUPERGAN+) são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, proporcionando vários benefícios às culturas onde são aplicados, como: regenerar a atividade biológica do solo, aumentar a produtividade em uma mesma área plantada, promover a economia circular, entre outros.

              Nutrição com macro e micronutrientes.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos fornecem macro e micronutrientes, aliados a um condicionador biológico de solo rico em bactérias (tecnologia SMARTBAC), que são elementos essenciais para o desenvolvimento e nutrição das plantas.

              Maior enraizamento e produtividade.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos contribuem para melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo, promovendo um melhor desenvolvimento vegetal, do sistema radicular e parte aérea da planta, resultando em incrementos consistentes de produtividade.

              Maior eficiência de fósforo e potássio.

              O condicionador biológico de solo (SMARTGRAN) rico em bactérias, que é a base orgânica dos nossos fertilizantes biotecnológicos, interage com o potássio diminuindo sua lixiviação e com o fósforo, diminuindo sua fixação no solo, resultando em mais disponibilidade desses nutrientes para as plantas. Além disso, ele contribui para que as bactérias produzam compostos quelantes, protetores destes minerais.

              Melhoria das características do solo.

              Nossos fertilizantes são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, promovendo a melhoria do solo em três níveis: FÍSICO (estrutura/porosidade), QUÍMICO (macro e micronutrientes/fertilidade) e BIOLÓGICO (estimula e melhora a parte viva do solo – microrganismos e microfauna) e formando um ambiente favorável para o equilíbrio da biota.