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          Confira o guia completo sobre efluentes industriais!

          Publicado em 16 de julho de 2021 | Atualizado em 9 de junho de 2022 SUPERBAC2022-06-09T19:25:09-03:00
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          O tratamento de resíduos é muito importante para garantir a não contaminação do meio ambiente e evitar a disseminação de doenças que afetam a saúde da população. A indústria sempre se destacou como um setor econômico gerador de poluentes, quase como um “vilão”, um inimigo da preservação ambiental. Felizmente, hoje a situação é diferente. Os processos industriais não representam, necessariamente, agressão ao meio ambiente. Além disso, toda indústria geradora de resíduos tem a obrigação de gerenciá-los, garantindo o melhor tratamento conforme a natureza deles. Neste artigo, preparamos um guia completo sobre efluentes industriais: o que são, quais os tipos, o impacto que o descarte incorreto causa sobre o meio ambiente e outros pontos importantes. Saiba mais sobre o assunto, leia o conteúdo completo!

          O que são efluentes industriais?

          Os efluentes industriais são resíduos no estado líquido ou gasoso que são gerados durante os processos industriais. Eles contêm, muitas vezes, substâncias prejudiciais, principalmente tóxicas, que exigem tratamento adequado. Em alguns casos, pode acontecer o reaproveitamento desses resíduos ou, então, o descarte efetuado deve ser o mais apropriado, pois assim se evita a poluição do meio ambiente, principalmente das fontes hídricas — o direcionamento dos efluentes não tratados para rios e mares foi, durante muito tempo, a principal causa da poluição do oceano. O termo “efluente” designa, acima de tudo, os resíduos líquidos. Conforme a ABNT NBR nº 9800/1987, efluentes industriais são “despejos líquidos provenientes das áreas de processamento industrial, incluindo os originados nos processos de produção, as águas de lavagem de operação de limpeza e outras fontes, que comprovadamente apresentem poluição por produtos usados ou produzidos no estabelecimento industrial”. Essa definição é a mais completa para o termo.

          Quais são os tipos de efluentes existentes?

          Há dois tipos básicos de efluentes:
          • domésticos;
          • industriais.
          No grupo dos efluentes industriais, há diversos tipos. Vamos analisar brevemente cada um deles:

          Água de lavagem

          A indústria ou a empresa deve se esforçar para manter o padrão de qualidade. Nesse sentido, lavar o chão de fábrica e as máquinas de produção representa uma ação fundamental. Os equipamentos devem ser lavados regularmente para evitar a contaminação por fungos e bactérias. Hoje, o uso de álcool gel sobre as superfícies também é uma importante medida preventiva, pois reduz as chances de contaminação pelo vírus da Covid-19. Durante a lavagem, originam-se diferentes tipos de efluentes e todos necessitam de tratamento para um correto descarte ou mesmo reutilização nos processos de produção. Podemos citar como exemplo a água usada na lavagem das máquinas empregadas na fabricação de bebidas e de alimentos ou a água usada em tanques para preparo de saneantes.

          O próprio efluente

          O efluente propriamente dito pode ser classificado conforme sua natureza. Assim, temos:

          Efluente oleoso

          Os efluentes oleosos são muito usados em indústrias automobilísticas. Isso porque, no trabalho desenvolvido nesse ambiente, existem combustíveis, graxas e lubrificantes. Esses produtos também podem ser gerados da lavagem de tanques, veículos e peças. Na indústria alimentícia, o efluente oleoso está nos lugares onde o pescado é armazenado, pois contêm níveis elevados de gordura e proteínas oleosas. Geralmente, esse tipo de efluente é encontrado sob duas formas:
          • livre: não se mistura à água por causa da diferença de densidade (permanece sempre sobre a água);
          • emulsionado: o óleo está misturado à água e, consequentemente, não podemos identificá-lo a olho nu.

          Efluente com elevada carga orgânica

          É um efluente encontrado em setores diversos. Caso não receba o tratamento devido, ele pode causar danos sérios ao meio ambiente e doenças nas pessoas. Nas indústrias de celulose e papel, o efluente com alta carga orgânica surge nas fases de cozimento e de branqueamento; já no ramo agroindustrial, ele se origina principalmente em frigoríficos e abatedouros. As indústrias de laticínios também geram esse resíduo. Nas indústrias sucroalcooleiras, a vinhaça ou o vinhoto são exemplos de efluentes com elevada carga orgânica. Ele aparece quando o caldo da cana-de-açúcar fermentado passa pela destilação fracionada para a produção de etanol. O resíduo pode ser reaproveitado como fonte de energia ou como fertilizante.

          Efluente com metais pesados

          Esse tipo de efluente existe no estado líquido ou gasoso, podendo causar danos irreversíveis sobre as pessoas e o meio ambiente. É originado em indústrias metalúrgicas, galvanoplásticas e na incineração do lixo urbano. Indústrias de plástico, cloro e tinta também podem originar esse efluente. Os metais pesados se encontram em aparelhos eletrodomésticos, pilhas, celulares e computadores. Alguns metais pesados são:
          • chumbo;
          • mercúrio;
          • manganês;
          • cádmio;
          • níquel;
          • cobalto.

          Efluente com contaminantes emergentes

          Vale saber que os processos de tratamento convencionais não conseguem a remoção desses resíduos. Alguns deles são pesticidas, hormônios e fármacos. São efluentes oriundos de hospitais, residências e indústrias. Por causa do fato de que esses contaminantes não são removidos por tratamentos convencionais, alguns não apresentam um valor máximo permitido definido para o descarte (Conama nº 430/2011). Apenas tratamentos avançados podem remover esses resíduos, como carvão ativado, processos oxidativos e membranas. Esse tipo de efluente pode provocar diferentes problemas. Entre outras coisas, pode deixar peixes masculinos feminilizados, interferir no desenvolvimento dos moluscos e comprometer a fertilidade das aves. No caso de seres humanos, a ingestão pela água pode causar transtornos de metabolismo e afetar o sistema endócrino.

          Qual é a importância do cuidado com os efluentes?

          A fabricação de produtos que atendem às necessidades humanas precisa passar por um rigoroso controle em relação aos efluentes que geram. Já sabemos que, sem o tratamento adequado, eles causam contaminação e poluição. Considerando as diferentes atividades industriais, diversos tipos de efluentes são gerados. Portanto, é importante uma avaliação detalhada de qual será o tratamento mais apropriado. Esse é um ponto fundamental para assegurar que as indústrias desenvolvam seu trabalho sem causar danos ao meio ambiente.

          Qual é o impacto do descarte incorreto dos efluentes?

          Quando efluentes industriais são lançados de forma inadequada causam impactos negativos nas características do solo e das fontes de água, ou seja, podem contaminar ou poluir diferentes ecossistemas. A poluição se caracteriza pelas transformações nos aspectos estéticos, na forma ou na composição do espaço físico. A contaminação, por sua vez, ameaça a saúde de plantas, animais e seres humanos. Muitas consequências resultam da poluição e/ou contaminação:
          • danos graves em mananciais;
          • ecossistema aquático em desequilíbrio;
          • agravamento da poluição atmosférica (gases tóxicos);
          • reflexo de todos os males no meio ambiente em geral e na vida das pessoas.
          A política pública também sofre ônus, pois tem que aplicar recursos para recuperar as áreas prejudicadas quando a culpa por esses prejuízos não alcança os verdadeiros responsáveis. Além disso, a contaminação das águas promove a proliferação de doenças diversas, como cólera, hepatite, diarreia e pode mesmo causar a morte.

          Como é feito o tratamento de efluentes?

          O passo inicial quando falamos em remover e tratar resíduos é definir o que realmente deve ser removido e o que deve permanecer. Há uma ordem a seguir, recomendada para otimizar a eficiência em cada processo de remoção. Assim, é possível evitar o uso errado de equipamentos e em ocasiões indevidas. Para o tratamento, é fundamental que seja feito um estudo sobre as características do efluente. Esse estudo se baseia na descrição dos itens que foram usados durante o ciclo de produção. É preciso avaliar a existência de substâncias orgânicas e inorgânicas, detergentes, metais pesados, corantes, hidrocarbonetos e assim por diante.

          As análises dos indicadores

          A partir dos dados citados, é possível determinar quais são os indicadores que serão aplicados para determinar o nível (quantidade) de substâncias que estão presentes no efluente. Outros parâmetros que são mensurados são pH, turbidez, cor, temperatura, alcalinidade, vazão e oxigênio dissolvido. Existem métodos para analisar alguns indicadores globais, como total de matéria orgânica, graxas e óleos, nível de toxicidade e sólidos. Entre os indicadores globais mais conhecidos para a identificação de matéria orgânica estão DBO e DQO:
          • DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio;
          • DQO: Demanda Química de Oxigênio.
          Em relação aos resíduos sólidos presentes no efluente, é feita a análise de Sólidos Sedimentáveis em cone de Imhoff e a análise de Sólidos Totais, o que permite obter os sólidos em suspensão e dissolvidos, os sólidos fixos e voláteis. São análises necessárias na maior parte dos casos. Os indicadores específicos, por sua vez, são os que identificam poluentes que podem provocar danos ao meio ambiente, como metais pesados, sulfato, cloreto, P (fósforo) e N (nitrogênio). Após as análises quantitativas, as etapas do tratamento são descritas, pois já se conhecem, quantitativa e qualitativamente, os materiais que fazem parte do efluente — e esse conhecimento torna mais fácil adicionar ou remover alguma etapa. Também, é recomendado dimensionar os equipamentos que serão usados.

          A definição de uma sequência para o tratamento

          Para um tratamento efetivo de efluentes industriais, uma sequência é aconselhada para evitar erros: 1. sólidos grosseiros em suspensão; 2. sólidos em suspensão, sejam ou não sedimentáveis; 3. graxas e óleos; 4. metais pesados; 5. DBO, ou matéria orgânica solúvel biodegradável; 6. DBO nitrogenada, ou nitrogênio amoniacal; 7. nitrato e nitrito; 8. fósforo; 9. DQO residual, ou matéria orgânica não biodegradável; 10. toxicidade.

          As etapas do tratamento de efluentes industriais

          Conforme a sequência mostrada, as técnicas para tratar os efluentes industriais são divididas em quatro partes ou etapas. Cada uma funciona como condicionamento ou preparo para a fase seguinte. Vejamos uma a uma:

          Tratamento preliminar

          Esse tratamento impede a ocorrência de danos e obstruções aos equipamentos da planta, pois diminui os sólidos em suspensão mais grosseiros, usando peneiras, grades e caixas que retêm areia. Nessa primeira fase, acontece a neutralização do efluente, por meio do ajuste de pH., e sua equalização, se ele apresentar aspectos físico-químicos e vazões muito diferentes.

          Tratamento primário

          Nessa segunda etapa, um percentual aproximado entre 40% a 70% dos sólidos em suspensão são retirados, bem como os materiais flotantes. Para isso, são aplicadas técnicas como:
          • sedimentação;
          • coagulação/floculação;
          • flotação;
          • precipitação química.

          Tratamento secundário

          Nessa etapa, são aplicados os processos biológicos, sejam aeróbios, sejam anaeróbios. Os microrganismos usam a matéria orgânica como substrato e, assim, são obtidos gases (biogás, por exemplo), materiais biológicos sedimentáveis e sólidos inorgânicos. Os poluentes de natureza biodegradável também são retirados nessa etapa. Entre as técnicas usadas nessa fase, podemos destacar:
          • lodo ativado;
          • lagoa aerada;
          • lagoa de estabilização;
          • filtros biológicos;
          • digestores anaeróbios.
          A partir do tratamento secundário, já se torna possível o descarte dos efluentes industriais, pois eles já apresentarão os parâmetros mínimos necessários, de acordo com a legislação ambiental. Também, já é possível usar os efluentes tratados no agronegócio, desde que a finalidade não seja o consumo pelas pessoas.

          Tratamento terciário

          É uma etapa mais avançada. Por meio dela, obtém-se a água de reuso, empregada na irrigação, em indústrias (alimentação das caldeiras, água de processo, refrigeração), finalidades urbanas (sejam ou não de água potável) — tudo depende das técnicas que forem aplicadas. Para que a água fique totalmente potável de novo, é preciso aplicar técnicas cujos custos são muito altos, como a utilização de membranas nos processos de nano ou ultrafiltração e a osmose reversa. Outras técnicas do tratamento terciário são:
          • adsorção com carvão ativado (tratamento de micropoluentes orgânicos);
          • lagoa de maturação (tratamento de microrganismos causadores de doenças);
          • troca de íons (tratamento em metais pesados);
          • oxidação química (tratamento destinado a DQO residual).
          Os equipamentos de cada etapa devem ser selecionados e dimensionados de acordo com o tratamento que será aplicado. É importante considerar as características de cada efluente, conforme descrito acima, além de critérios econômicos, a vazão do efluente, o espaço necessário para realizar o tratamento e outros pontos.

          Como é a legislação sobre efluentes?

          O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é o órgão brasileiro responsável pela Política Nacional do Meio Ambiente. Ele consulta e delibera a respeito do Sistema Nacional do Meio Ambiente. O Ministério do Meio Ambiente, em seu site, assim se expressa sobre o Conama: “CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto 99.274/1990”. O Conama é formado por Plenário, Grupos Assessores, Comitê de Integração de Políticas Ambientais (CIPAM), Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho, os GTs. Quem preside o Conselho é o Ministro do Meio Ambiente. O Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA) administra a Secretaria Executiva do Conama. O Conama representa cinco setores:
          • órgãos federais;
          • órgãos estaduais;
          • órgãos municipais;
          • setor de empresas;
          • sociedade civil.
          Considerando o princípio que defende a predominância de interesses, a União se ocupa com os assuntos que envolvem o interesse nacional, as unidades federativas (Estados) se preocupam com matérias de interesse regional, enquanto os Municípios se dedicam aos assuntos locais. Esse ponto será sempre observado, respeitando o que determina a Constituição sobre o princípio da supremacia constitucional. Para que todas as empresas sigam as determinações legais, elas precisam agir em conformidade com a Resolução nº 430/2011, que serve para complementar a Resolução nº 357/2005. Desse modo, é possível impedir que os solos e as águas superficiais (lagoas, rios, lagos) sejam contaminados. E as indústrias evitam as duras penalizações aplicadas pela legislação ambiental para os que cometem infrações e crimes ambientais, como detenção dos responsáveis e multas pesadas. Outro ponto importante que as indústrias devem considerar é que, ao respeitar as diretrizes ambientais, elas também conquistam uma boa reputação perante a sociedade. O público valoriza quem pratica economia sustentável. Ainda que muitas pessoas nem compreendam direito do que se trata, esse é um conceito tão forte atualmente que a população em geral o valoriza. No âmbito da legislação, vale ainda citar novamente a NBR nº 9800/1997, que é a norma que regulamenta o descarte dos efluentes industriais, definindo os critérios para os procedimentos corretos. O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 no Japão, discorre sobre o controle na emissão de gases na atmosfera. Já o Protocolo de Annapolis, assinado em 1999, define quais são os processos mais apropriados para descartar efluentes líquidos no meio ambiente.

          O que é uma estação de efluentes?

          O tratamento dos efluentes industriais acontece em uma estação de tratamento de efluentes. Trata-se de um local específico para realizar os procedimentos necessários que permitirão que os resíduos industriais sejam reutilizados ou sejam descartados da forma mais adequada. A estação de efluentes conta com a infraestrutura requerida, tem os equipamentos e toda a tecnologia que garante que, ao serem lançados às águas ou devolvidos à natureza, os efluentes não ofereçam mais nenhum risco à vida animal, vegetal e humana. A importância dessas estações é evidente, pois já falamos sobre os riscos que o meio ambiente e as próprias pessoas correm quando os efluentes são jogados em fontes hídricas sem o devido tratamento. As estações precisam contar com as tecnologias mais avançadas para a realização dos processos, a fim de satisfazer todos os parâmetros de qualidade ambiental, saúde ocupacional e segurança. Existem indústrias que efetuam o tratamento dos resíduos em suas próprias estações. Mas nem todas as indústrias conseguem ter suas próprias estações e, por isso, terceirizam o serviço. Para que uma indústria tenha sua própria estação de tratamento, ela precisa de licenciamento ambiental. E as estações terceirizadas também precisam desse licenciamento, pois ele é a garantia de que o tratamento correto será aplicado. Se uma indústria contrata os serviços de uma estação não-licenciada ou que dê tratamento/destinação incorreta aos efluentes, ela corre o risco de ser responsabilizada solidariamente caso algum órgão fiscalizador avalie o trabalho — ou caso venha a ocorrer algum acidente durante os processos.

          Como funciona a estação de efluentes?

          O princípio básico em uma estação de tratamento de efluentes industriais é a formação de biomassa com elevada atividade de microrganismos. A biomassa ajuda a conquistar um elevado rendimento em processos de estabilização, sempre considerando os limites para reações anaeróbias e um período de retenção da água que não seja muito longo. Já mostramos como o tratamento dos efluentes industriais é feito, as quatro etapas em que ele se divide: preliminar, primária, secundária e terciária. Agora, vamos falar um pouco mais sobre a infraestrutura que permite o funcionamento de uma estação, sobre os equipamentos que possibilitam as etapas. No tratamento primário, falamos, por exemplo, em flotação. Os flotadores são equipamentos compactos, fechados, de alta eficiência, formados por sistemas de bombas de ar dissolvido. Pelo fato de serem fechados, eles diminuem a geração de odores desagradáveis. Alguns modelos são verticais, o que contribui para a economia de espaço. A lagoa aerada (ou lagoa aeróbia) é um tanque de aeração onde acontece a floculação biológica. Depois, os flocos formados são separados do efluente em um decantador. Outros equipamentos são os reatores UASBs de manta de lodo. São reatores anaeróbios de fluxo ascendente. Eles promovem a conversão da matéria orgânica e também a separação de sólidos, líquidos e gases. Nesses reatores, o efluente penetra pela parte de baixo e vai subindo, atravessando um leito de denso lodo onde existe uma intensa atividade. Enquanto no fundo, ou leito, o lodo é muito denso, ele é leve e disperso no alto do reator (manta de lodo). A matéria orgânica consegue se estabilizar tanto no leito quanto na manta de lodo, chamados de “zonas de reação”. O lodo produzido nos reatores UASBs deve ser removido por tubos situados na parte inferior. Geralmente, a cada três meses, o lodo é descarregado para, depois, ser desidratado e descartado. As estações de tratamento de efluentes (ETEs) são completamente automatizadas. Assim, não há necessidade de funcionários em período integral. Essa automação contribui também para reduzir falhas e custos gerados nos trabalhos manuais. Consequentemente, a relação custo-benefício é satisfatória já que o efluente recebe o tratamento e o descarte mais adequados. Ainda, podemos falar sobre outras vantagens das ETEs:
          • atendem, de forma integral, à Resolução nº 430/2011 do Conama;
          • retiram até 90% da DQO;
          • retiram até 95% da DBO;
          • são um sistema compacto, modular;
          • oferecem simplicidade nas operações;
          • apresentam custos baixos com produtos químicos;
          • consomem pouca energia elétrica;
          • não geram odores desagradáveis;
          • economizam espaço;
          • contam com plataformas de apoio;
          • são fabricadas com material resistente e durável.
          Os efluentes industriais precisam do tratamento correto, que só é possível em estações de tratamento de efluentes (ETEs). Por isso, é muito importante terceirizar o serviço com uma empresa qualificada (licenciamento ambiental) e que dispõe de toda a infraestrutura necessária para efetivar todos os processos conforme determina a legislação ambiental. Assim, você terá certeza de que nem o meio ambiente, nem as pessoas serão prejudicadas pelos resíduos gerados em suas atividades econômicas — e também não ficará preocupado com as possíveis sanções dos órgãos fiscalizadores. O que achou de nosso manual? Então, aproveite para conferir todo o nosso conteúdo, seguindo a gente nas redes sociais: Facebook, Instagram, YouTube e LinkedIn. Convide seus amigos para nos seguirem também!
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                • Bactérias fitoestimulantes;
                • Bactérias protetoras das plantas; e
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              • Rede de interação funcional de bactérias do solo;
              • Comparação de dados de produção;
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              • Granulometria de solos e matéria orgânica (Walkley Black)
              Maior disponibilização dos nutrientes para as plantas.

              Os nossos fertilizantes biotecnológicos, que contém o SMARTGRAN, base orgânica rica em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC), conferem a menor lixiviação do potássio e a maior proteção do fósforo, diminuindo sua fixação no solo. Adicionalmente, potencializam a atividade microbiana no solo, resultando em maior produção de ácidos orgânicos e das enzimas Arilsulfatase, Betaglicosidase e Fosfatase ácida envolvidas no ciclo do Enxofre, Carbono e Fósforo, promovendo maior disponibilização de nutrientes para as plantas.

              Liberação de ácidos húmicos e fúlvicos.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos são compostos de um condicionador biológico de solo que, durante sua decomposição, libera ácidos húmicos e fúlvicos, capazes de contribuir positivamente para a fisiologia da planta e para as propriedades químicas e físicas do solo, como por exemplo: alta produção de energia nas células das raízes; aumento dos níveis de clorofila; redução das perdas de N para a atmosfera; maior disponibilidade de nutrientes às plantas, devido à sua alta CTC; maior aporte de nutrientes pelas plantas em decorrência da ativação das ATPases, com maior troca de íons; maior crescimento do sistema radicular e formação de raízes secundárias pela produção da auxina.

              Sustentabilidade.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos (SUPERGAN E SUPERGAN+) são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, proporcionando vários benefícios às culturas onde são aplicados, como: regenerar a atividade biológica do solo, aumentar a produtividade em uma mesma área plantada, promover a economia circular, entre outros.

              Nutrição com macro e micronutrientes.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos fornecem macro e micronutrientes, aliados a um condicionador biológico de solo rico em bactérias (tecnologia SMARTBAC), que são elementos essenciais para o desenvolvimento e nutrição das plantas.

              Maior enraizamento e produtividade.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos contribuem para melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo, promovendo um melhor desenvolvimento vegetal, do sistema radicular e parte aérea da planta, resultando em incrementos consistentes de produtividade.

              Maior eficiência de fósforo e potássio.

              O condicionador biológico de solo (SMARTGRAN) rico em bactérias, que é a base orgânica dos nossos fertilizantes biotecnológicos, interage com o potássio diminuindo sua lixiviação e com o fósforo, diminuindo sua fixação no solo, resultando em mais disponibilidade desses nutrientes para as plantas. Além disso, ele contribui para que as bactérias produzam compostos quelantes, protetores destes minerais.

              Melhoria das características do solo.

              Nossos fertilizantes são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, promovendo a melhoria do solo em três níveis: FÍSICO (estrutura/porosidade), QUÍMICO (macro e micronutrientes/fertilidade) e BIOLÓGICO (estimula e melhora a parte viva do solo – microrganismos e microfauna) e formando um ambiente favorável para o equilíbrio da biota.