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          Como fazer o descarte de lodo biológico corretamente?

          Publicado em 29 de novembro de 2021 | Atualizado em 9 de junho de 2022 SUPERBAC2022-06-09T19:25:07-03:00
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          O lodo biológico é um tipo de biomassa microbiana produzido em sistemas de tratamento biológico de esgotos sanitários. Hoje, a maioria do resíduo é destinada a aterros sanitários, mas com as diretrizes definidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, as empresas buscam opções mais sustentáveis. Neste post, vamos mostrar de que modo é possível fazer o descarte de lodo biológico da forma correta. Dessa maneira, evitamos problemas legais e, além disso, contribuímos para preservar o meio ambiente.

          O lodo biológico de esgoto

          À medida que aumentam as atividades de coleta e recursos para tratar os esgotos, o volume de lodo produzido aumenta também. Na verdade, está tudo relacionado ao crescimento populacional. É estimado que cada pessoa gere, em média, 120 gramas de sólidos secos todos os dias e que eles são jogados na rede de esgoto. Quando não tem resíduos das indústrias, o esgoto é formado em maior parte por água. Uma proporção muito pequena reúne elementos sedimentáveis (0,04%) e outros que não passam por processo de sedimentação (0,02%), além de 0,07% de substâncias diluídas. O processo biológico do tratamento de esgoto resulta nas seguintes categorias de resíduos:
          • o efluente líquido, que será retornado à natureza; e
          • o lodo (em sua forma primária e secundária), que se trata de material em pasta com alta concentração de microrganismos, minerais e sólidos orgânicos.
          O aproveitamento do lodo orgânico já é realizado em outras nações há muitos anos. O método empregado mais comum é a reutilização agrícola. Em nosso país, vale dizer que as possibilidades de reutilização são pouco empregadas, sendo a destinação mais habitual o descarte de lodo nos aterros sanitários.

          A Resolução Conama nº 375/2006

          No terceiro artigo da Resolução Conama nº 375/2006, são definidos critérios e ações para que o lodo de esgoto seja aproveitado no ambiente agrícola — tanto o lodo de esgoto proveniente de ETEs quanto os produtos derivados dele. Para que eles sejam devidamente aproveitados no agronegócio, é necessário submetê-los a processos para reduzir patógenos e para atratividade de vetores.

          As principais formas de descarte de lodo

          O descarte de lodo biológico feito da forma correta é uma preocupação relativamente nova no Brasil. Há alguns anos, depois dos tratamentos nas ETEs, a única alusão ao lodo era uma seta e a expressão “disposição final”. Não havia indicação de em qual local se daria o descarte de lodo e nem de que modo seria efetuado. Assim, as empresas que gerenciavam resíduos buscavam somente se livrar dos resíduos e as principais formas como faziam isso era:
          • descartando a torta de lodo nos aterros sanitários (landfill);
          • descartando o lodo líquido no alto-mar, com bombeamento através de dutos (descarga oceânica).
          A demanda por soluções sustentáveis acabou por suprimir a descarga oceânica, que é proibida na Europa e nos Estados Unidos. Assim, atualmente, os métodos que envolvem a disposição final de 90% do lodo gerado no mundo são:
          • incineração;
          • utilização na agricultura;
          • disposição em aterros.

          Métodos de tratamento do lodo biológico

          Há diferentes formas de tratamento de lodo biológico nas estações de tratamento de esgoto (ETEs):

          Incineração

          Incinerar é queimar. Nesse caso, o composto é utilizado parcialmente como fonte de combustível no processo. A temperatura é de 1200º C. O processo envolve o tratamento dos gases gerados na queima de forma que eles não sejam causa de poluição atmosférica. A incineração diminui em até 95% a massa inicial do resíduo. Isso praticamente resolve os problemas referentes ao descarte de lodo biológico.

          Compostagem

          É um processo de tratamento para resíduos orgânicos do meio urbano, do meio industrial e do agronegócio. A compostagem faz uso de microrganismos aeróbios que existem nos próprios resíduos. A partir deles, é possível a degradação do composto e a geração de fertilizantes orgânicos compostos e outros produtos. Essa opção, além de ser segura e correta ecologicamente, ajuda a reduzir os passivos ambientais. A compostagem permite que o lodo se transforme em fertilizante orgânico composto juntamente a outros resíduos agregados no processo, reduzindo assim os passivos ambientais e o esgotamento dos aterros. Desse modo, evita-se o desperdício de nutrientes fundamentais como fósforo, enxofre, nitrogênio e outros — eles retornam na forma de fertilizante orgânico composto que pode ser usado na agricultura. Apesar de falarmos sobre o uso de microrganismos aeróbios, a compostagem pode ser praticada de duas formas:
          • digestão anaeróbia: processo biológico, como a compostagem, mas que acontece sem a presença de oxigênio; dessa forma, há a formação de outros subprodutos, como o biogás, que pode ser utilizado para gerar energia nas usinas termoelétricas;
          • digestão aeróbia: geralmente, recomendado para instalações de menores dimensões, abrange a digestão do lodo por microrganismos, mas com a presença de oxigênio, permitindo a estabilização da carga orgânica do lodo.

          A reutilização do lodo biológico

          O aumento da população no mundo resulta, naturalmente, no aumento da produção de resíduos. Desse modo, são exigidas ações que permitam obter a proporcionalidade entre reutilizar e consumir. O lodo de esgoto se enquadra na mesma condição dos demais resíduos. Além do elevado volume, que precisará de áreas cada vez maiores para o descarte, há que considerar também a questão ambiental que o tratamento inadequado poderá provocar na região onde ele será depositado. Com a reutilização, questões relativas a de que forma e em que local será feito o descarte de lodo biológico deixam de existir. Ele se transformará em um produto que tende a diminuir a utilização dos recursos naturais nos processos de produção, no beneficiamento de solos produtivos e em outras iniciativas que valorizam algo que, até o momento, implicava custos para dispensar. Em nosso país, o descarte de lodo biológico ainda acontece geralmente nos aterros sanitários. Isso torna pior a problemática com lixo urbano e entra em conflito com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A Agenda 21, no item “Agricultura Sustentável”, que ocorreu na capital carioca em 1992, estimula o uso de lodo de esgoto para recuperar solos pobres. Desse modo, não ocorrem impactos ambientais nocivos.

          Outras formas de reaproveitamento do lodo

          Além do reaproveitamento do lodo na agricultura, já se estudam e se aplicam outras maneiras de reutilização desse material:
          • reaproveitamento industrial;
          • elaboração de agregados leves para o setor de construção civil;
          • produção de cerâmica e tijolos;
          • produção de cimento.
          Para o correto descarte de lodo biológico, é importante contar com uma empresa especializada em gestão de resíduos, que disponha de infraestrutura de ETE e que possa efetuar o serviço ideal, aplicando o tratamento mais adequado e evitando, dentro do possível, a geração de passivos ambientais. Precisa de suporte nessa área? Entre em contato conosco e teremos o maior prazer em prestar todos os esclarecimentos necessários!
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            Estímulo ao Crescimento

            Os microrganismos presentes no SUPERSHIELD® estimulam a germinação das sementes e fortalecem as raízes, tornando as plantas mais saudáveis e resistentes a estresses ambientais.

            Metabólitos com Ação Direta

            Produz compostos como lipopeptídeos e surfactantes que destroem a estrutura celular dos nematoides, garantindo proteção duradoura.

            Melhor Absorção de Nutrientes

            Facilita a captação de ferro e a solubilização do fósforo, garantindo maior eficiência no desenvolvimento das plantas.

            Poder Enzimático Contra Nematoides

            Contém enzimas como proteases, colagenases, lipases e quitinases, que atacam e decompõem as estruturas vitais dos nematoides e seus ovos.

            Proteção Avançada com Biofilme

            Cria uma barreira protetora ao redor das raízes, bloqueando a entrada de nematoides e a liberação de substâncias que os atraem.

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              Seu sistema possui etapa biológica no tratamento de efluentes?

              MICROBIOMA DE BACTÉRIAS
              • Perfil e abundância de bactérias do solo;
              • Índice de Diversidade;
              • Distribuição da abundância de bactérias em seus grupos funcionais, incluindo:
                • Bactérias biofertilizantes;
                • Bactérias fitoestimulantes;
                • Bactérias protetoras das plantas; e
                • Bactérias patogênicas (se presentes).
              • Rede de interação funcional de bactérias do solo;
              • Comparação de dados de produção;
              • Dados disponibilizados no DATABAC, nosso software interativo de análise de microbiomas que facilita a comparação entre amostras e interpretação dos resultados.
              MICROBIOMA DE FUNGOS
              • Perfil e abundância de fungos do solo;
              • Índice de Diversidade;
              • Distribuição da abundância de fungos em seus respectivos grupos funcionais, incluindo:
                • Fungos biofertilizantes;
                • Fungos fitoestimulantes;
                • Fungos protetores das plantas; e
                • Fungos patogênicos.
              • Comparação de dados de produção;
              • Dados disponibilizados no DATABAC, nosso software interativo de análise de microbiomas que facilita a comparação entre amostras e interpretação dos resultados.
              BIOAS COMPLETA
              • Beta Glicosidase e Arilsulfatase
              • IQS Fertbio (IQS Biológico e IQS Químico)
              • Granulometria de solos e matéria orgânica (Walkley Black)
              • Química completa: Ca, Mg, Al, K, P (Melich), pH H2O, pH CaCl, pH SMP, H+Al, Cu, Zn, Fe, Mn, CTC pH7, CTC efetivo
              BIOAS FULL
              • Beta Glicosidase e Arilsulfatase
              • IQS Fertbio (IQS Biológico e IQS Químico)
              • Granulometria de solos e matéria orgânica (Walkley Black)
              • Química completa: Ca, Mg, Al, K, P (Melich), pH H2O, pH CaCl, pH SMP, H+Al, Cu, Zn, Fe, Mn, CTC pH7, CTC efetivo, P-rem, B, S, Nível crítico de P
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              • Granulometria de solos e matéria orgânica (Walkley Black)
              Maior disponibilização dos nutrientes para as plantas.

              Os nossos fertilizantes biotecnológicos, que contém o SMARTGRAN, base orgânica rica em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC), conferem a menor lixiviação do potássio e a maior proteção do fósforo, diminuindo sua fixação no solo. Adicionalmente, potencializam a atividade microbiana no solo, resultando em maior produção de ácidos orgânicos e das enzimas Arilsulfatase, Betaglicosidase e Fosfatase ácida envolvidas no ciclo do Enxofre, Carbono e Fósforo, promovendo maior disponibilização de nutrientes para as plantas.

              Liberação de ácidos húmicos e fúlvicos.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos são compostos de um condicionador biológico de solo que, durante sua decomposição, libera ácidos húmicos e fúlvicos, capazes de contribuir positivamente para a fisiologia da planta e para as propriedades químicas e físicas do solo, como por exemplo: alta produção de energia nas células das raízes; aumento dos níveis de clorofila; redução das perdas de N para a atmosfera; maior disponibilidade de nutrientes às plantas, devido à sua alta CTC; maior aporte de nutrientes pelas plantas em decorrência da ativação das ATPases, com maior troca de íons; maior crescimento do sistema radicular e formação de raízes secundárias pela produção da auxina.

              Sustentabilidade.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos (SUPERGAN E SUPERGAN+) são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, proporcionando vários benefícios às culturas onde são aplicados, como: regenerar a atividade biológica do solo, aumentar a produtividade em uma mesma área plantada, promover a economia circular, entre outros.

              Nutrição com macro e micronutrientes.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos fornecem macro e micronutrientes, aliados a um condicionador biológico de solo rico em bactérias (tecnologia SMARTBAC), que são elementos essenciais para o desenvolvimento e nutrição das plantas.

              Maior enraizamento e produtividade.

              Nossos fertilizantes biotecnológicos contribuem para melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo, promovendo um melhor desenvolvimento vegetal, do sistema radicular e parte aérea da planta, resultando em incrementos consistentes de produtividade.

              Maior eficiência de fósforo e potássio.

              O condicionador biológico de solo (SMARTGRAN) rico em bactérias, que é a base orgânica dos nossos fertilizantes biotecnológicos, interage com o potássio diminuindo sua lixiviação e com o fósforo, diminuindo sua fixação no solo, resultando em mais disponibilidade desses nutrientes para as plantas. Além disso, ele contribui para que as bactérias produzam compostos quelantes, protetores destes minerais.

              Melhoria das características do solo.

              Nossos fertilizantes são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, promovendo a melhoria do solo em três níveis: FÍSICO (estrutura/porosidade), QUÍMICO (macro e micronutrientes/fertilidade) e BIOLÓGICO (estimula e melhora a parte viva do solo – microrganismos e microfauna) e formando um ambiente favorável para o equilíbrio da biota.