Todo o resíduo gerado por qualquer atividade humana precisa passar pela gestão adequada, de modo a garantir o mínimo impacto sobre o meio ambiente. Não por menos, os resíduos sólidos recebem atenção especial, inclusive da legislação.
Por isso, neste artigo vamos explicar como deve ser feita a caracterização e a classificação dos resíduos sólidos, além de ressaltar a importância desse processo. Boa leitura!
Afinal, o que são os resíduos sólidos?
De acordo com a
Política Nacional de Resíduos Sólidos, recebem o nome de resíduo sólido todos aqueles materiais provenientes de diferentes atividades humanas e que são descartados após sua utilização.
Essa ação não significa que aquilo que está sendo descartado não tem mais utilidade ou valor por si só, mas que ele já não tem mais função para quem efetuou o descarte. Ou seja, existe sempre a possibilidade de que aquele resíduo seja valioso para alguém ou possa ser reaproveitado após determinado processo.
Tais resíduos são gerados tanto no ambiente doméstico, em áreas públicas ou mesmo em empresas e indústrias. E como cada tipo de resíduo pode oferecer riscos diferentes, eles devem passar por formas variadas de manejo, disposição e acondicionamento, já que erros nesses processos podem poluir o meio ambientes (incluindo água,
solo e ar), gerar gases que impactam no efeito-estufa ou até mesmo favorecer a proliferação de vetores de doenças.
Como deve ser feita a sua classificação e caracterização?
É por isso que o processo de classificação e caracterização de resíduos sólidos é tão importante, uma vez que permite que a gestão dos resíduos seja feito dentro de parâmetros adequado e de acordo com as normas e legislações vigentes.
Embora quase sempre estejam lado a lado, a classificação e a caracterização dos resíduos sólidos têm objetivos distintos, ainda que se complemente, conforme indicamos abaixo.
Caracterização
Vamos então começar pela caracterização. Ela consiste em determinar os principais aspectos químicos, físicos e biológicos do resíduo, além de determinar aspectos qualitativos e quantitativos daquilo que foi descartado.
Isso inclui a descrição da origem do resíduo, incluindo seu aspecto geral, cor, odor e grau de heterogeneidade. Além disso são considerados seu processo de origem (se doméstico ou industrial, por exemplo), bem como sua destinação (aterro sanitário ou processo térmico)
Classificação
Já a classificação envolve a identificação do processo que deu origem ao resíduo, dos seus constituintes e demais características a partir a listagem dos componentes que podem oferecer risco à saúde ou à natureza, sempre considerando conhecimento disponível.
Como esse processo é bastante rigoroso, é levado em conta o que determina a NBR 10004/04, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que estipula os riscos de cada tipo de resíduo e de que forma eles devem ser gerenciados de forma apropriada.
Em suma, a caracterização e a classificação dos resíduos sólidos é parte do processo para evitar que eles sejam descartados de forma inapropriada e causando danos ao
meio ambiente, algo que ninguém deseja. Para quem tem uma empresa ou desenvolve qualquer tipo de atividade comercial, entender essas etapas também facilita o cumprimento da legislação vigente.
E você? Como faz para lidar com os resíduos sólidos? Conte suas experiências e dificuldades deixando um comentário logo abaixo.
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