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          AMBIENTAL

          Biorremediação in situ e ex situ: entenda agora as diferenças

          Publicado em 19 de agosto de 2020 | Atualizado em 9 de junho de 2022 SUPERBAC2022-06-09T19:25:21-03:00
          SUPERBAC AMBIENTAL 0 Comments

          Nos últimos anos, a poluição ambiental tem chegado a níveis cada vez mais críticos, especialmente devido ao crescimento populacional, ao uso intensivo de químicos e aos métodos inadequados ou insuficientes de tratamento de efluentes. Nesse contexto, a biorremediação in situ e ex situ se tornou uma solução eficaz na recuperação de áreas contaminadas.

          Neste artigo, vamos apresentar uma definição clara dessa técnica, a diferença entre os dois modelos e de que maneira essas alternativas podem ser adotadas para a regeneração de solos em propriedades agrícolas.

          O que é biorremediação?

          A biorremediação, remediação biológica, é a utilização de seres vivos ou seus componentes no processo de recuperação de áreas contaminadas. Dessa forma, trata-se de um processo natural, no qual organismos vivos são introduzidos no ambiente para remediar ou mesmo eliminar toda a contaminação.

          Dentro desse cenário, fungos, plantas, microrganismos e até algas verdes — selecionados conforme o tipo de contaminante — são usados para reduzir o tempo de decomposição dos resíduos. É uma técnica com grande potencial de renovar ecossistemas, sem gerar uma poluição secundária, ou ao menos reduzindo essa possibilidade.

          Vale ressaltar que essa é uma prática totalmente segura, afinal, trata-se de uma interação biológica com o meio, sem a introdução de produtos químicos.

          Como a técnica auxilia a recuperação da natureza?

          A biorremediação pode ser utilizada em locais onde ocorreram desastres ambientais, como derramamento de petróleo no mar, vazamento de combustíveis, de esgoto ou de outras substâncias nocivas originadas de resíduos e efluentes industriais em áreas contaminadas, como solo, águas subterrâneas, rios, lagos, mar, aterros, entre outros. Essas substâncias podem atingir tanto o solo como águas superficiais e subterrâneas.

          A técnica consegue degradar compostos químicos e biológicos por meio de processos naturais. Isso é possível porque os pequenos organismos introduzidos no ambiente metabolizam os resíduos tóxicos, transformando-os em outras moléculas.

          Na prática, esses seres utilizam esses contaminantes para gerar energia, ou seja, para se alimentar. Dessa forma, a biorremediação pode degradar poluentes de rios, dos mares, dos oceanos, dos lagos, dos solos etc.

          Com essa estratégia, é possível reduzir drasticamente os contaminantes da área, garantindo maior segurança ambiental e minimizando os impactos negativos das atividades humanas na natureza.

          Para iniciar com o processo de biorremediação, é necessário seguir estes quatro passos:

          • avaliar o tipo de composto contaminante;
          • caracterizar a contaminação;
          • planejar o tipo de biorremediação;
          • decidir pelos modelos in situ ou ex situ.

          Mas qual exatamente é a diferença entre esses dois tipos de remediação? É o que você vai ver agora!

          Quais são as diferenças entre biorremediação in situ e ex situ?

          Fazer uma distinção de biorremediação in situ e ex situ é bastante simples, pois o conceito está ligado basicamente ao local onde o tratamento é realizado.

          In situ

          O material contaminado é tratado no próprio local. Dessa forma, não há necessidade de coletar e transportá-lo para outro lugar. Por isso, esse tipo de remediação biológica apresenta um custo menor e dá a possibilidade de cuidar de áreas maiores.

          Entre as principais técnicas de biorremediação in situ, destacam-se:

          • atenuação natural: também é conhecida como biorremediação intrínseca ou passiva. Nesse caso, a recuperação da área ocorre mais lentamente, e o monitoramento se arrasta por um bom tempo;
          • bioestimulação: a atividade dos organismos vivos é incitada por introduzir nutrientes inorgânicos e orgânicos na área;
          • landfarming: resumidamente, consiste na inserção de resíduo oleoso com carbono orgânico concentrado na superfície do solo contaminado para promover a biodegradação dos diferentes constituintes do petróleo;
          • fitorremediação: a palavra fito (phyto) vem do grego e significa plantas. Nessa técnica, são elas que protagonizam a ação de estimular a atividade de pequenos seres vivos responsáveis por degradar os poluentes — que, nesse caso, geralmente são metais pesados, como zinco, magnésio e cobre (em rejeitos de minério);
          • bioaumentação: é opção para áreas com alto grau de deterioração, uma vez que se otimiza o poder de degradação por aumentar a população de organismos específicos. Muitas vezes, esse termo também é utilizado como sinônimo de biorremediação.

          Ex situ

          Já a técnica realizada ex situ necessita que o material seja levado para um local diferente. Normalmente é a melhor escolha em um cenário de alto potencial de propagação da contaminação. Entre as diferentes técnicas, destacam-se:

          • compostagem: o solo é retirado do local original e disposto em pilhas. Nesse caso, os organismos inseridos/presentes nele serão responsáveis por metabolizar os poluentes, transformando-os em água H²O, matéria orgânica e gás carbônico (CO²);
          • biorreatores: após a peneiração, o solo é misturado com água em um reator normalmente vertical (tanques). Forma-se uma lama com cerca de 10 a 40% de partículas em suspensão. Por esse motivo, é mais indicado para solos com partículas finas.

          Como a biorremediação pode interagir com a agricultura?

          Os resíduos de fertilizantes químicos remanescentes das operações em lavouras ao longo do tempo impactam de forma negativa as reservas naturais. Além da degradação do solo, a fauna também sofre, de modo que populações inteiras de diversas espécies podem simplesmente desaparecer.

          Alguns dos métodos selecionados para a descontaminação podem ser de alto custo e trazer ainda outros problemas, como a incineração de resíduos que liberam gases perigosos à saúde.

          Nesse contexto, a biorremediação vem em auxílio do produtor rural com técnicas capazes de eliminar esses resíduos por meio da ação de organismos vivos, sendo que a biodegradação é uma das formas mais eficazes de destruir essas moléculas do ambiente.

          Uma das técnicas adotadas para a recuperação de áreas agrícolas é a fitorremediação, que é capaz de conter o avanço da contaminação e reduzir a quantidade de moléculas poluentes no ambiente. Algumas das variedades utilizadas nesse processo são alfafa, azevém, kochia sp. e painço.

          A biorremediação in situ e ex situ são alternativas importantes na recuperação de áreas degradadas pela ação humana. Esse conjunto seguro de técnicas avançadas garante a preservação dos recursos naturais e pode contribuir para o aumento da produtividade em terras agrícolas.

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            SuperBAC Bio Technology Solutions © Copyright 2022. Todos os direitos reservados.

            Maior disponibilização dos nutrientes para as plantas.

            Os nossos fertilizantes biotecnológicos, que contém o SMARTGRAN, base orgânica rica em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC), conferem a menor lixiviação do potássio e a maior proteção do fósforo, diminuindo sua fixação no solo. Adicionalmente, potencializam a atividade microbiana no solo, resultando em maior produção de ácidos orgânicos e das enzimas Arilsulfatase, Betaglicosidase e Fosfatase ácida envolvidas no ciclo do Enxofre, Carbono e Fósforo, promovendo maior disponibilização de nutrientes para as plantas.

            Liberação de ácidos húmicos e fúlvicos.

            Nossos fertilizantes biotecnológicos são compostos de um condicionador biológico de solo que, durante sua decomposição, libera ácidos húmicos e fúlvicos, capazes de contribuir positivamente para a fisiologia da planta e para as propriedades químicas e físicas do solo, como por exemplo: alta produção de energia nas células das raízes; aumento dos níveis de clorofila; redução das perdas de N para a atmosfera; maior disponibilidade de nutrientes às plantas, devido à sua alta CTC; maior aporte de nutrientes pelas plantas em decorrência da ativação das ATPases, com maior troca de íons; maior crescimento do sistema radicular e formação de raízes secundárias pela produção da auxina.

            Sustentabilidade.

            Nossos fertilizantes biotecnológicos (SUPERGAN E SUPERGAN+) são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, proporcionando vários benefícios às culturas onde são aplicados, como: regenerar a atividade biológica do solo, aumentar a produtividade em uma mesma área plantada, promover a economia circular, entre outros.

            Nutrição com macro e micronutrientes.

            Nossos fertilizantes biotecnológicos fornecem macro e micronutrientes, aliados a um condicionador biológico de solo rico em bactérias (tecnologia SMARTBAC), que são elementos essenciais para o desenvolvimento e nutrição das plantas.

            Maior enraizamento e produtividade.

            Nossos fertilizantes biotecnológicos contribuem para melhoria das características químicas, físicas e biológicas do solo, promovendo um melhor desenvolvimento vegetal, do sistema radicular e parte aérea da planta, resultando em incrementos consistentes de produtividade.

            Maior eficiência de fósforo e potássio.

            O condicionador biológico de solo (SMARTGRAN) rico em bactérias, que é a base orgânica dos nossos fertilizantes biotecnológicos, interage com o potássio diminuindo sua lixiviação e com o fósforo, diminuindo sua fixação no solo, resultando em mais disponibilidade desses nutrientes para as plantas. Além disso, ele contribui para que as bactérias produzam compostos quelantes, protetores destes minerais.

            Melhoria das características do solo.

            Nossos fertilizantes são compostos de um condicionador biológico de solo, rico em bactérias (TECNOLOGIA SMARTBAC) e macro e micronutrientes, promovendo a melhoria do solo em três níveis: FÍSICO (estrutura/porosidade), QUÍMICO (macro e micronutrientes/fertilidade) e BIOLÓGICO (estimula e melhora a parte viva do solo – microrganismos e microfauna) e formando um ambiente favorável para o equilíbrio da biota.